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domingo, 9 de outubro de 2011

12 de OUTUBRO, DIA DA CRIANÇA!

 
 

















Ao tentar definir a palavra “criança” em nossa mente, somos imediatamente remetidos a um mundo encantado, com brinquedos variados, cheio de fantasias, jogos e inquietudes por causa da descoberta de novas formas de explorar e aprender sobre as coisas ao redor. Ser criança é uma constante diversão. É uma doce e inocente forma de simplificar a vida, muitas vezes tão dolorosa. A observação desse universo rico em ações e atitudes intensas e honestas – perdoar e esquecer o que passou, fazer e manter amizades com facilidade, abraçar forte sem medo de ser rejeitada, expressar-se com sinceridade – permite-nos um gratificante aprendizado para caminhar rumo ao Céu. Jesus apreciava a companhia das crianças e, verificando as qualidades nelas presentes, afirmou: “Em verdade vos digo que, se não vos converteres e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).

O dia 12 de outubro é todo especial para as crianças aqui do Brasil, e para elas não podem faltar brincadeiras nesse período. Como educadores, temos conhecimento do importante papel do brincar no desenvolvimento infantil. A brincadeira é coisa séria na infância. E nada mais justo do que contribuir com esses pequeninos oferecendo, no ambiente escolar, situações de recreação saudável na companhia dos colegas de classe e da escola como um todo.

Entretanto, esse período proporciona um embate de culturas no que diz respeito à evolução dos tipos de brinquedos e brincadeiras. O avanço tecnológico das ultimas décadas e a nova forma de organização social dos grandes centros têm contribuído para uma forma restritiva e solitária de como recreação. Atualmente, as brincadeiras e jogos coletivos estão sendo esquecidos. As formas comuns de entretenimento dos pequenos de nossa sociedade giram em torno de brinquedos sofisticados, em grande quantidade e variedade, jogos eletrônicos, televisão, celulares e internet; o que não anula a necessidade constante da criança de explorar e desvendar o mundo, mas exigem mecanismos diferentes daqueles que existiam uns 20 anos atrás. Essa é uma nova cultura de como brincar e certamente tem seu valor, pois é o que a criança da atualidade entende como diversão. Em contrapartida, nós, que somos frutos de uma cultura diferente, com brincadeiras e jogos que permitiam ação, socialização, raciocínio e criatividade, ficamos penalizados com esse novo jeito de brincar.

Há uma transitoriedade dos aspectos relevantes dessas duas formas de recrear-se e aprender sobre o mundo. Precisamos considerar essa questão de maneira mais ampla do que estamos acostumados, tendo em vista que as crianças não deixaram de ser crianças porque brincam de maneira diferente de nós; elas apenas agem conforme o meio social em que estão inseridas, como fazíamos na nossa infância. Sabemos que as brincadeiras antigas são excelentes, como também compreendemos os malefícios de um brincar isolado e restritivo.

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